segunda-feira, 3 de junho de 2013

Casagrande e seus demônios. Alguns comentários de um grande fã.



Terminei de ler a biografia do Casagrande. 

Embora o livro esteja "entorpecido" com foco exagerado na sua experiência com as drogas e seu esforço de superação, o livro presenteia os fãs com uma narrativa empolgante que retrata a geração dos anos 80, mobilizada pelo esforço da redemocratização do Brasil embalada pelo rock e permeada de irreverência e insubordinação. 

Foi empolgante conhecer melhor os bastidores da Democracia Corinthiana e constatar mais uma vez sua relevância e conexão com os movimentos sociais de seu tempo.

Ao final, o depoimento pessoal do Casão (escrito por ele mesmo) é de chorar. 

Os maldosos e ressentidos colocam o rabo entre as pernas com uma linda declaração de amor ao Corinthians das mais apaixonadas! Os que especulavam o contrário não têm mais nada a dizer. 

Ele foi muito corajoso, honesto e transparente para narrar seu novo cotidiano, zelando permanentemente, um dia de cada vez, em busca de serenidade. 

Se comportou como um verdadeiro artista expondo suas vísceras. Acho até que ele próprio deveria ter escrito os outros capítulos de sua memória. Talvez numa próxima oportunidade. 

O grande ídolo da minha infância permanece vivo e presente no meu imaginário. 

Fico feliz por ele não ter virado mais um cuzão depois de "velho". Tal qual certos cantores de rock dos anos 80.

Sempre me identifiquei muito com o cara e depois do livro esta identificação só aumentou.

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